segunda-feira, 2 de abril de 2012

Abel Braga comemora folga após maratona e diz que Flu vai 'fechar para balanço'

Após uma sequência de três partidas em nove dias e uma viagem para Venezuela neste período, o técnico Abel Braga não pensava em outra coisa após o empate em 1 a 1 com o Botafogo, no último domingo, no Engenhão, que não fosse a folga no início desta semana. Visivelmente esgotado fisicamente, assim como seus jogadores, o técnico do Fluminense comemorou bastante o tempo para descansar e disse que não vai nem pensar em futebol neste intervalo

Maldonado passará por cirurgia no joelho e desfalca o Flamengo até o fim do Carioca

O volante Maldonado passará por uma cirurgia no joelho nesta terça-feira e não jogará mais pelo Flamengo até o fim do Campeonato Carioca deste ano. O jogador será submetido a uma artroscopia para a correção de uma lesão no menisco esquerdo e só voltará ao time rubro-negro em cerca de um mês.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Luxemburgo: ‘Foi o processo mais feio que já vivi. Fritura mesmo'

Vanderlei Luxemburgo escolheu um dos salões de convenção do hotel que serve de concentração para o Flamengo, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, para falar sobre a sua demissão do clube. No local, se hospedou com o grupo para jogos durante um ano e quatro meses, período em que comandou o Rubro-Negro. De óculos escuros espelhados, voz rouca e cara de quem dormiu poucas horas, chegou exatamente às 10h36m. Vanderlei vestiu calça jeans e camisa amarela com a palavra Boss (chefe, em inglês), de uma famosa grife internacional. Às 11h16m, deu início à entrevista coletiva. Foram as palavras do ex-chefe rubro-negro. Ele resumiu o que viveu no Flamengo nos últimos meses.
- Foi o processo mais feio que já vivi. Fritura mesmo.
A coletiva aconteceu no Salão Imperial do Windsor, exatamente o mesmo local onde, no ano passado, Vanderlei destilou gargalhadas e bom humor em entrevista depois da conquista do Campeonato Carioca de forma invicta. Uma curiosidade: o time B do Flamengo está concentrado no mesmo hotel para o jogo desta tarde diante do Olaria. Alguns funcionários do clube repetiam como um mantra: “Nunca vi uma fase assim”.
Depois de dar bom dia ao batalhão de jornalistas, a primeira pergunta direcionada a Vanderleifoi sobre uma declaração da presidente Patricia Amorim, que alegou,entre outras coisas, o ambiente conturbado para demitir o treinador. A resposta virou um longo pronunciamento de 15 minutos recheado de alfinetadas em dirigentes, Ronaldinho Gaúcho e na condução da diretoria no dia a dia do clube.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Flamengo vence Santos num jogo espetacular na Vila

Difícil achar um adjetivo para qualificar o que Santos e Flamengo fizeram nesta quarta-feira à noite, na Vila Belmiro, pela 12ª rodada do Brasileirão. Um show, um concerto, um espetáculo? É pouco. Foi, enfim, um jogo histórico, que será lembrado por muito tempo. No fim, o Flamengo, de Ronaldinho Gaúcho, que saiu perdendo por 3 a 0, acabou levando a melhor sobre o Santos, num 5 a 4 de encher os olhos, para apagar da memória dos torcedores brasileiros o burocrático futebol apresentado pela Seleção Brasileira na Copa América. O craque rubro-negro, enfim, mostrou a que veio quando retornou ao Brasil. Foi genial, como há muito tempo não era, marcando três gols, chegando a oito, artilheiro da competição. Neymar também brilhou, com dribles desconcertantes e dois gols, o primeiro antológico.
Ninguém tinha dúvidas de que seria um grande jogo, mas acabou saindo melhor, bem melhor mesmo, do que a encomenda. Craques dos dois lados, jogadas de efeito e muitos gols - um deles, de Neymar, uma obra de arte. Foram seis tentos apenas no primeiro tempo. As duas zagas sofreram muito e falharam demais também. Bom para o espetáculo, que começou com o Santos como protagonista.

Tocando fácil, de primeira, Ganso, Elano e Ibson se achavam em campo. E todos encontravam Borges. Elano, principalmente. Num lançamento primoroso, logo nos movimentos iniciais da partida, o meia largou o camisa 9 na cara de Felipe. Com extrema tranquilidade, o parceiro de Neymar deu um leve toque, o suficiente para tirar a bola do alcance do goleiro rubro-negro.
O Fla até tinha a bola e explorava bem o lado esquerdo da defesa alvinegra, com Luiz Antônio aproveitando-se dos espaços às costas de Léo. Mas o Peixe era mais incisivo. Borges ampliou, completando jogada individual de Neymar, que, deitado no chão, conseguiu acertar o passe para o companheiro.
O time rubro-negro parecia entregue. E Neymar, inspirado. A goleada estava desenhada e com um toque de gênio. Aos 26, o craque santista arrancou pelo meio, jogou para Borges, que escorou e devolveu. Num drible improvável, o camisa 11 passou por Welinton, Angelim e ficou na frente de Felipe. O toque final foi leve, por baixo do goleiro. A Vila Belmiro aplaudiu de pé.
A festa alvinegra estava armada. Cabia muito mais. Aliás, houve muito mais. Só que, agora, por parte do Flamengo. O jogo mudou de lado. O Rubro-Negro não se intimidou com a vantagem adversária e continuou indo para cima. Marcou dois gols rápidos, com Ronaldinho e Thiago Neves e pressionou o Santos, que apresentava muitas falhas defensivas. Lembrou o time de 2010, que dava sustos na mesma medida em que marcava gols.

Foi aí que apareceu o vilão da noite. Neymar, endiabrado, invadiu a área pela esquerda e caiu. O árbitro marcou pênalti de Willians. Uma marcação duvidosa. Borges pegou a bola para bater, mas Elano assumiu a bronca. Queria se redimir do vexame da Copa América, quando, na decisão por penalidades nas quartas de final, contra o Paraguai, ele mandou uma bola na estratosfera, muito acima da meta. Em momentos difíceis, abusar não costuma ser prudente. Uma cavadinha displicente. A bola, leve, tranquila, morreu nos braços de Felipe, que ainda teve tempo de 'descontar' a ousadia do santista ao fazer embaixadinhas antes de repor a bola em jogo.
A Vila caiu em vaias na cabeça de Elano, que chegou a fazer sinais para os alvinegros descontentes. Para piorar a situação do meia santista, Deivid, escorando cobrança de escanteio, empatou a partida. O Flamengo estava vivo; o Santos, adormecido. Elano, em maus lençóis.
O segundo tempo foi tão eletrizante quanto o primeiro. O Fla foi melhor, teve mais a bola. Chegou, inclusive, a encurrralar o Peixe. O sistema defensivo santista falhava na marcação. Ronaldinho e Thiago Neves tinham muito espaço para trocar passes. Os alvinegros, mal posicionados, corriam atrás. Neymar, porém, fazia a diferença. Puxando contra-ataques, ele tirou o Peixe do sufoco logo após o início do segundo tempo, arrancando pela esquerda e dando um toque inspirado para matar Felipe.
Mas Neymar não era o único protagonista do jogaço. Ronaldinho Gaúcho mostrou que o craque pensa à frente, surpreende, improvisa. Falta na entrada da área, pelo lado direito. Rafael armou a barreira e se posicionou no lado direito. Todos esperavam a batida por cima da barreira. Esperto, o camisa 10 tocou rasteiro. A bola passou por baixo e enganou o goleiro santista. 4 a 4!
A Vila Belmiro não respirava. Privilegiadas, as quase 13 mil testemunhas do jogo do ano no Brasil não desgrudavam os olhos do gramado. Qualquer piscada e se perderia um drible de Neymar, um toque refinado de Ronaldinho.
Neymar driblava, chutava, só sofria mesmo com a marcação de Willians. O jeito era fazer a bola não chegar ao astro santista. Foi isso o que o Flamengo fez quando roubou a bola no meio de campo - num erro de Ganso. Um contra-ataque mortal, com Ronaldinho arrancando pela esquerda, invadindo a área e definindo o placar.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ceni e sorte de líder garantem a vitória do São Paulo sobre o Galo


O líder do Campeonato Brasileiro seria conhecido depois do apito final do árbitro Sandro Meira Ricci. Com a torcida a favor na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, o Atlético-MG precisava de um empate diante do São Paulo para assumir a ponta, mas a sorte estava do outro lado. Embora tenha pressionado bastante, principalmente no segundo tempo, o Galo parou nas mãos de Rogério Ceni e na sorte dos visitantes. Com um gol de Casemiro, ainda no primeiro tempo, o Tricolor Paulista venceu por 1 a 0, manteve os 100% de aproveitamento e chegou ao primeiro lugar com nove pontos, dois a mais que os rivais Corinthians e Palmeiras. A equipe atleticana ocupa a quarta colocação, com seis.

O torcedor atleticano deixou o estádio na bronca com Sandro Meira Ricci, acusado de não marcar três pênaltis a favor do Galo, em lances ocorridos no primeiro tempo. O São Paulo, além de aplicar uma forte marcação, contou com a sorte e também com a eficiência do goleiro Rogério Ceni, um dos destaques da partida.
As duas equipes voltam a campo no próximo fim de semana. O São Paulo recebe o Grêmio às 18h30m (de Brasília), no Morumbi. No domingo, o Atlético-MG enfrenta o Bahia em Pituaçu, às 16h (de Brasília).